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O MOVIMENTO ESTUDANTIL DE HISTÓRIA E SUAS TAREFAS

Atualizado: 24 de ago. de 2021


O movimento estudantil é uma das expressões de movimento social, compreendido como estudantes em movimento organizando-se politicamente em relação à sua realidade.


Esse estudantes, por sua vez organizam-se das mais diversas formas, sendo a mais sólida delas as entidades estudantis, que visam representar todo estudante de um local específico. As entidades são todos os estudantes.

As entidades estudantis, portanto, são entidades de massa, onde são expressadas as mais diferentes formas de pensamento.


O movimento estudantil, no entanto, não deve alienar-se das reivindicações de seu povo, pois isso seria desfazer-se de sua característica fundamental, que é estar junto na construção do movimento popular que visa mudar nossa realidade, construir uma nova.


No caso das universidades, portanto, é importante que o movimento estudantil pense, e tenha como horizonte uma nova universidade, feita do povo para o povo, socialmente referenciada: uma universidade popular.


Esta perspectiva de mudança da educação e da estrutura da universidade, no entanto, deve estar associada, obrigatoriamente, pela luta de uma nova sociedade, que efetivamente consiga abarcar esta estrutura e mantê-la: uma sociedade socialista.


A tarefa do movimento estudantil brasileiro, portanto, deve fundamentalmente envolver:

• O chamado à luta e a discussão das reivindicações estudantis;

• Uma perspectiva estratégica emancipatória para sua luta;

• Sua associação aos movimentos populares pela alteração da própria sociedade.


Dentro disto, o movimento estudantil de história tem tarefas ligadas à sua própria área de atuação e trabalho: deve perceber-se e ajudar outros a perceberem-se como agentes históricos diretos de mudança da realidade, tanto quanto militantes, quanto como futuros professoras e professores, pesquisadoras e pesquisadores, e marcar a posição de que a luta política e a função do historiador podem e devem estar aliadas.


É fundamental, em resumo, que percebamos que a luta política que fazemos nos coloca como seres históricos capazes de mudar as estruturas sociais, e que função historiográfica tem o potencial de apresentar ferramentas de análise da realidade que possam ajudar num caminho que vise a crítica à sociedade vigente e aponte à emancipação social.

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